Á noite espera o sono chegar
Olhando o teto põe-se a projetar,
Como um filme, seus dias, caminhos e amores.
Toda a noite é criança, canta, dança,
É mulher, bandida, refém,
Quantos sonhos ela tem?
Quantos for capaz de sonhar,
A menina tem a marca.
Do final não pode escapar.
Leva na pele, forjada,
Coisa alada, a quem deve seguir.
Por caminhos outros, tortos,
Até o jardim de fim de existir.
Pele já enrugada, crianças em volta a sorrir.
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